Provavelmente semana passada seu feed - assim como o meu rs - estava repleto de páginas divulgando a saída de Anna Wintour do seu cargo de diretora da maior revista de moda do planeta, a Vogue América. Porém, é uma saída parcial, Anna continua fazendo parte da equipe Vogue, sendo diretora editorial da Vogue e chefe de conteúdo da Condé Nast. E em homenagem a essa grande mulher, que contribuiu historicamente para o universo fashion, vem conhecer um pouquinho da história de Anna Wintour - do começo até o que ela é hoje.
Anna nasceu em 1949, em Londres (Inglaterra). Cresceu em um ambiente jornalístico muito forte, sendo filha de Charles Wintour, editor-chefe do Evening Standard, o que influenciou sua carreira - sim, Anna é uma Nepobaby rs. Seu interesse por moda surgiu cedo e com apenas 15 anos adotou seu corte de cabelo icônico - sendo um grande ícone para identificarmos quem é Anna Wintour!
Em 1969, Anna iniciou sua carreira na moda como assistente na Harper´s & Queen (uma fusão da revista Harper’s Bazaar UK com a Queen). Quando se muda para Nova York, por volta de 1970, Anna trabalha na Harper’s Bazaar americana, posteriormente na Savvy e New York Magazine, ficando conhecida por ter um olhar afiado e por sua maestria em misturar moda, cultura pop e política.
Contrada pela Condé Nast em 1983, Anna se torna diretora criativa da Vogue americana e 2 anos depois, com sua abordagem ousada, se tornou a editora-chefe da British Vogue. Ela quebrou as regras do tradicionalismo e causou desconforto com seu estilo mandão - uma mulher revolucionária!
A era Wintour começou em 1988, onde Anna entrou no cargo de editora chefe da Vogue América, no lugar de Grace Mirabella e em sua primeiro edição no cargo, trouxe uma modelo usando jeans na capa - quebrando totalmente as regras tradicionais do editorial de moda. Anna transformou a Vogue no veículo de moda mais importante do mundo, ditando tendências e consolidando nomes importantes como Marc Jacobs, Alexander Mcqueen e John Galliano.
Anna é uma mullher fria, exigente e perfeccionista e sua fama aumenta tanto por esse seu estilo que se inpiram na sua imagem - de forma ficcional - no livro e filme O Diabo Veste Prada (2003/2006) para a criação da personagem Miranda Priestly (personagem editora-chefe da Runway).
A partir dos anos 2000, Anna se tornou a principal curadora do evento anual do Metropolitan Museum of Art’s Costume Institute - nosso amado Met Gala - e foi ela quem tranformou o evento na noite mais importante e mais esperada da moda global!
Com seu alto poder político e cultural, Anna se envolveu em campanhas políticas através da moda, apoiando Barack Obama e utiliza a Vogue como plataforma para trazer pautas sociais e de diversidade. Porém, por outro lado, em 202 sofreu críticas durante o movimento Black Lives Matter pela falta de diversidade dentro da Vogue e da Condé Nast.
No mesmo ano, foi nomeada Chief Content Office da Condé Nast, o que aumentou sua influência editorial em todas as marcas do grupo (GQ, Allure, Vanity Fair e outras). Em 2022 ampliou a Vogue no digital, aumentando sua presença em vídeos, podcasts e plataformas sociais e atualmente, no auge dos seus 75 anos, continua fortemente ativa, presente em desfiles, editando capas e senda a peça-chave da cultura da moda global!
Anna Wintour foi, é e sempre será um ícone na moda, tanto pela sua liderança e personalidade marcante, tanto por seu trabalho de transformar o mercado de moda em outro. Seu poder e influência transformou a Vogue no que ela é hoje e como dito pelo editor de moda da FFW, Vinicius Francisco Alencar “Se até então era visto como algo fútil estar atrelado à moda, logo estar na capa de uma revista como a Vogue era o aval de uma carreira de sucesso”.
Torcemos muito para que o novo editor-chefe mantenha a revista Vogue sendo o que é com a importância que possui, revolucionando e mostrando - como Anna mostrou - que a moda vai além do look rs. 😉
E esse foi mais uma newsletter e eu quero muito saber sua opinião sobre, comente aqui embaixo!!
With love, Mari💞
"I'm interested in a girl who puts herself together in an original independent way”